quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Metamorfoses

É aquele mês do qual pensamos que tudo pode estar ocorrendo perfeitamente bem, assim como imaginávamos. As oportunidades vêm, umas são agarradas e outras voam como pássaros livres.
Acreditamos que nada pode nos atrapalhar, um telefonema, uma palavra...
Pensamos na perfeição e deixamos o tempo de lado. Nada dará errado naquele momento, o agora.
De repente, o agora passa. Os telefonemas chegam, as palavras ferem.
E o que era bom se tornou passado, o que acreditávamos é apenas a sombra de acordes que hoje não fazem mais sentido.
Aí pensamos, como é estranho o ser humano. Como pode viver em tantas metamorfoses sentimentais?
Como podemos crer que tudo será bom, como podemos enxergar a perfeição num ser tão cheio de erros quanto nós?
Talvez por isso é que vemos as pessoas chorarem, por acreditarmos que elas podem ser perfeitas.
É o fim. De mais um sentimento que achamos que duraria para sempre, e apenas despedaça o coração de quem acreditava vivê-lo.